Lançado em 2014, é o livro mais vendido de F. J. Hora
Não se trata de textos poéticos meramente sentimentais, mas uma literatura preocupada com o seu tempo. A juventude e suas ilusões, os estresses da vida moderna e os diversos assuntos filtrados pela ótica de um artista da sua idade.
Em 2013, quando a história da literatura originalista completa 15 anos, desde o Despertar Poético, nada melhor do que refletir sobre temas atuais e demais assuntos que povoam o pensamento do eu-poético.
Canto da Nova Idade é uma obra onde, mais do que nunca, o autor faz a arrumação artística do pensamento de forma sutil, irônica e até mesmo bem humorada. Nele o poeta desabafa, comenta, emite o conceito – característica essencial da produção literária flaviana.
Canto da Nova Idade
Já não há banhos livres no rio
A natureza em redor vive a reclamar
Sentimos mais calor do que frio
E à noite, a lua que posso ainda contemplar
Clareia um ambiente seco e sombrio
Que outrora fora verde, podia sonhar.
Com a vida ao ar livre, sem impedimento
Pois, a resposta vinha logo no pensamento!
E esse pensar que às vezes em confusão
Repete os ritmos dessa minha idade
Que não tem mais satisfação
Que mudou o significado da felicidade
Em tentar minimizar a reação
Do mal, que segue sem piedade
Destruindo sonhos, coisificando tudo
E com vontade de gritar, fico mudo!
Esperamos que alguém vá se levantar
Que olhem para baixo, que veja
A necessidade dos que vivem a sonhar
E nada mais que isso deseja
Já que se acostumaram a não realizar
E, que num pesadelo não esteja
Pois, a única esperança que se tem
É que quando amanhecer tudo fique bem!